Cantinho Yasbeck

, , , ,

Certa vez, em um blog já falecido, escrevi algo sobre Amy Yasbeck.
“Amy” quem?
- Yasbeck. Amy Yasbeck.
Sabe aquela atriz ou então aquele ator que praticamente batem cartão nas telas, mas que você nunca sabe o nome? Pois então... tchan! Yasbeck é um típico exemplo disso. Da sua lista de aproximadamente 50 trabalhos no mundo do entretenimento (dentre filmes, novelas e seriados), podemos destacar suas atuações em Magnum P.I., Wings, Life on a Stick, Uma Linda Mulher, O Máscara e as seqüência O Pestinha e o Pestinha 2.

Tal lista nos serve para demonstrar que Amy é um genuíno exemplar daquele fenômeno “já vi antes em algum lugar”. Um rosto mais ou menos familiar e um nome que habita a periferia da popularidade.

Engraçado como é a vida... Certos atores, com pouquíssimos papéis, ganham um destaque repentino e viram celebridades. Acho que um dos nomes mais recentes a ilustrar essa questão é Megan Fox. Sem entrar no mérito artístico da moça e tampouco querer colocá-lo em prova, a capa da Rolling Stone do mês de outubro já pode ser chamada de “estrela” - graças, principalmente, aos Transformers e graças também ao conjunto da sua figura (uma covardia estética, diga-se de passagem).

Nessa encruzilhada léxica, me pergunto: O que leva um artista a se tornar uma estrela? Poderia levantar uma série de fatores, mas esse não é o ponto que pleiteio por aqui (se é que pretendo alguma coisa – no momento só intento matar tempo e compartilhar honestamente esse homicídio).

Nota-se o nascimento de uma “estrela”, quando essa pessoa torna-se mais famosa do que o próprio filme. Explico... E novamente, emprego a vespertina cultura fílmica da tv aberta brasileira.

No Brasil, antes de vencer o Oscar de melhor atriz, Jennifer Connelly era conhecida por seletos nichos: amantes da década de 1980, fãs de David Bowie e alguns cinéfilos. Já adulta, Connelly atuou em filmes de sucesso de crítica, como Requiem para um Sonho e Pollok (note-se aqui que sucesso de crítica não significa necessariamente popularidade e vice-versa). Porém após sua premiação no papel da esposa de John Nash, Jennifer Connelly não era simplesmente uma boa atriz, a atuar em um bom filme ao lado de um elenco talentoso. Nesse momento, um nome conhecido passou oficialmente a existir, capaz de apresentar um filme antes do que propriamente um filme apresentar seu elenco, como uma verdadeira marca a apresentar um produto: Água Negra e Hulk são exemplos tristes disso.

Para além dessa capacidade de vender novos filmes pela marca do elenco, Jennifer passou também a fazer parte das chamadas comerciais das sessões de filmes da TV: Dali pra frente, O Labirinto não mais seria apresentado somente por David Bowie e Essas Garotas não mais remeteria tão somente a Patrick Dempsdey.

Por essa linha de raciocínio, acho que estão demorando pra divulgarem a exibição de Footloose pelo nome de Sarah Jessica Parker (sim! Ela estava no filme! Reveja e encontre a Carrie Bradshaw caipira, sem roupas de marca, morena e em um papel meio Yasbeck). Da mesma forma, não me admirariam ao resgatarem filmes do curto currículo de Megan Fox em seu período A.T (alias, ela estava esses dias fazendo o papel da colegial malvada que atazanava a Lindsay Lohan – antes dessa ficar amiga próxima da Branca de Neve e da Ana, lógico).

Em virtude dessas breves considerações, hoje decidi militar em prol de uma causa inútil (lamentavelmente causas inúteis são cada vez mais recorrentes na prática militante.. é o hype da jogada). Estou aqui para defender as Yasbecks do cinema!! Chega de ser aquela pessoa que já viram de algum lugar!!! Nesse blog elas terão seu nome para engordar as pesquisas do Google... Ou pelo menos do IMDB!



Amy Yasbeck
Nascimento: 12 Setembro 1962, Cincinnati, Ohio, USA.

Vejo você por aí, atriz legal que ninguém sabe o nome!


3 Responses on "Cantinho Yasbeck"

  1. Sollo says:

    A Angelina tbm entra nessa linha megan fox, ñ acham?!que filme bom ela fez antes de virar famous?!só b movies tipo Hackers, e hj ainda me pergunto que porcaria essa mulher fez?!garota interrompida é legalzinho...

    Unknown says:

    Ela fez a Gia Carangi pra tv.
    Mandou bem, mas pouca gente conhece.

    Mas concordo que essa mulher deve escolher a dedo (do meio) os papeis pra fazer. Só filme ruim! TAQUEOPARIUÔ!!!

    Anônimo says:

    tomb raider é irado!